Eduardo explica porque pode ser embaixador

Assim que saiu a notícia de que poderia ser indicado pelo pai, o presidente Jair Bolsonaro, para ocupar a embaixada do Brasil nos Estados Unidos, o deputado Eduardo Bolsonaro listou as primeiras qualidades que detém para exercer o cargo – o mais importante da diplomacia brasileira. Disse ter feito intercâmbio escolar nos Estados, aprendeu a fritar hamburguer e soube como é passar frio nas montanhas geladas do Maine, fronteira com o Canadá.

Tratado como chacota, Eduardo resolveu melhorar sua argumentação gravando um vídeo para mostrar outras credenciais: fala três línguas (incluindo a portuguesa), já fez várias viagens pelo mundo a passeio ou a trabalho, acompanhou o pai em compromissos internacionais e até já recebeu elogio público do presidente Donald Trump, de cujos filhos diz ser também amigo.

Se o Barão do Rio Branco, o grande patrono da diplomacia nacional, lesse este currículo o teria reprovado na prova de ingresso no Itamaraty, mas em se tratando de um presidente que tem uma caneta bic para chamar de sua, até para nomear o filho para uma embaixada, tudo pode acontecer. Com a vantagem de, no Atlântico Norte, haver outro presidente com perfil muito parecido.

 

2 COMENTÁRIOS

  1. Por esta argumentação, diga-se do mesmo nivel intelectual dos seus eleitores e do pai, meu filho tambem podia ser embaixador, com a vantagem de não ser ligado às milicias , ser inteligente e ter muitíssimo bom carater,

    O paranaense deve sentir orgulho da obra que ajudou a construir.

    Pena que emprego e viagem pros USA vai ser só pros “parças” da milicia que vão conhecer o Exterior às custas do curitibano.

    E atrapalhar e ganhar grana onde puderem por que ´-e disso que se trata o assunto.

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