Dinheiro da leniência da Rodonorte vai render 12 obras

O governador Ratinho Junior anunciou nesta segunda-feira (21) as 12 obras que serão executadas com R$ 365 milhões liberados pelo acordo de leniência firmado pela Concessionária CCR-Rodonorte e o Ministério Público Federal (MPF). São oito interseções de nível (viadutos, trincheiras e passagens) e cerca de 30 quilômetros de duplicações nas rodovias sob responsabilidade da empresa.

Ratinho Junior afirmou que a escolha do pacote de obras foi técnica e levou em consideração questões como segurança de usuários e pedestres, fluxo de veículos e mobilidade. Entre as prioridades estão trechos com alto índice de mortes por atropelamento, conforme informações colhidas junto à Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Rodoviária Estadual (PRE).

As obras que já tiverem projetos começam imediatamente, mas todas as intervenções devem ser realizadas até o final da concessão, em 2021. “O pedágio não é um mal, existe em todo o mundo. Ruim são o preço e as obras que não aconteceram”.

O secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, reforçou que o acordo assegura a execução de todas as obras. “Já há orçamento previsto para todas as ações. Se, por um acaso, uma ou outra obra não chegar ao fim, a concessionária se responsabiliza por terminar mesmo fora do prazo de concessão. Não existe chance de qualquer obra começar e não terminar”, explicou.

Após 11 reuniões entre a Secretaria de Estado da Infraestrutura e Logística (Seil), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-Pr) e a Rodonorte ficou acordada a realização de 12 ações. As duplicações vão ocorrer em cinco trechos da BR-376, na região de Imbaú e as intersecções na BR-277, em Campo Largo, na PR-151, em Ponta Grossa, Piraí do Sul e Castro, e nas BRs 376 e 373, em Ponta Grossa (veja lista abaixo).

4 COMENTÁRIOS

  1. E com razão o deputado Romanelli ao dizer que o acordo é lesivo ao Paraná e paranaenses: anunciam com alarde os trechos a serem duplicados, sem destacar que são apenas cerca de 30 quilômetros. Caberia, sim, pautar matéria para apurar se este acordo esgota as obras da concessão ou se a duplicação será feita na íntegra (conforme o contrato original).

  2. Isso é a admissão de que a rodovia até Apucarana não será integralmente duplicada até o fim do contrato? Esse acordo de leniência saiu melhor que encomenda. Pras concessionárias e seus donos, obviamente!

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