Na sessão plenária desta terça-feira (28) da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), o deputado estadual Soldado Fruet (Pros) voltou a defender o modelo de educação cívico-militar, a exemplo do que fez na época da discussão do projeto de lei do Governo do Estado que autorizou a implantação da modalidade em 200 colégios.
Para o parlamentar, a educação pode e deve ser aliada a regras. “Perguntem a um aluno de colégio militar se ele quer trocar de escola, a resposta será não”, destacou. Segundo o depuado, o Colégio da Polícia Militar de Foz do Iguaçu, criado pela ex-governadora Cida Borghetti após sua reivindicação antes de assumir a cadeira na Assembleia Legislativa, serve de exemplo para o resto do Paraná. “É um modelo de escola, bem administrada, onde os funcionários civis e militares têm amor pelo que fazem. É com base nesse exemplo que continuo defendendo as escolas cívico-militares, com a certeza de que elas são importantes instrumentos de educação aos nossos filhos”, afirmou.
“Lamentavelmente, alguns incidentes aconteceram recentemente em escolas cívico-militares, envolvendo duas ou três pessoas em um universo de milhares, por isso, não podemos culpar o sistema cívico-militar, tampouco a presença de militares nas escolas como apoio à educação de nossas crianças e adolescentes”, considerou, citando que “se aproveitando dessas situações, a imprensa que adora criticar atos de civismo questionou o uso de simulacros, armas de madeira, por crianças em posição de respeito à Bandeira Nacional”. Conforme o Soldado Fruet, “no passado isso seria motivo de orgulho, hoje a imprensa quer dizer que essas aulas de instrução militar são um abuso”.
O líder do Pros ressaltou que muitos pais optaram por deixar seus filhos em escolas cívico-militares porque estudaram em escolas onde o civismo era levado a sério. “Outros, preocupados com seus filhos, para que não cresçam em meio ao tráfico, à violência, à ideologia de gênero e a tantas coisas que estão, infelizmente, florescendo dentro dos muros escolares”, comentou.