De Ricardo Barros aos médicos

Ministro da Saúde, o paranaense Ricardo Barros, criou polêmica no último dia 13 quando, diante do presidente Michel Temer, de secretários de saúde de todo o país e de centenas de médicos, afirmou textualmente:

— Muito sinceramente, o senhor [presidente Michel Temer] sabe que sou uma pessoa muito pragmática e clara. Vamos parar de fingir que pagamos médico, e o médico vai parar de fingir que trabalha — disse o ministro, em discurso, se dirigindo ao presidente e criticando o “faz de conta” na Saúde.

Na carta, reforçou: “Não foram esses os termos ressaltados em algumas notícias e manifestações nas redes sociais. Contudo, não é admissível que uma versão supere o fato. Fui claro quanto à necessidade de enfrentar um problema real, já conhecido, e que precisa ser resolvido: a ausência de médicos em postos de saúde.”

“A expressão que utilizei, ‘vamos parar de fingir que pagamos o médico e o médico fingir que trabalha’, foi retirada do seu contexto. Na sequência, reforcei com outras palavras: ‘nós vamos pagar um salário justo para o médico e exigir que eles estejam à disposição da população’. Também valorizei o trabalho dos profissionais dedicados, aqueles que ‘carregam o piano’, com vocação para o serviço público.”

Mas não deixou de lembrar: “Há uma cobrança justa que a sociedade nos faz ter o médico no seu local de trabalho. A lei exige o cumprimento das horas contratadas de todos os profissionais de saúde.”problema real, já conhecido, e que precisa ser resolvido: a ausência de médicos em postos de saúde.

 

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