Confúcio desprezado

(por Ruth Bolognese) – Retifica-se totalmente a informação divulgada aqui de que a estátua de Confúcio, doada pelo governo chinês para a cidade da Luz dos Pinhais, foi comprada na Casa China. A realidade pode ser bem pior.

O jornalista Rodrigo Wolff Apolloni, sociólogo e estudioso, afirma que uma estátua de Confúcio, bem maior do que essa gorda que chegou por aqui, desapareceu em 2011 da Praça Celestial da Paz, em Pequim.

Ou seja, a obra foi rejeitada pelo governo comunista da China e agora veio parar em Curitiba, como doação. Resultado: a cópia de uma estátua do mesmo autor, Wu Weishan, mas menor, que a China não quis ver nem pintada, vai ficar no recém-criado Largo da China, como um símbolo da amizade entre os dois povos, os paranaenses e os chineses.

Confúcio, o grande filósofo do sorriso plácido e compassivo, não deve estar entendendo nada. Até porque filosofava em mandarim.

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