(por Ruth Bolognese) – Retifica-se totalmente a informação divulgada aqui de que a estátua de Confúcio, doada pelo governo chinês para a cidade da Luz dos Pinhais, foi comprada na Casa China. A realidade pode ser bem pior.
O jornalista Rodrigo Wolff Apolloni, sociólogo e estudioso, afirma que uma estátua de Confúcio, bem maior do que essa gorda que chegou por aqui, desapareceu em 2011 da Praça Celestial da Paz, em Pequim.
Ou seja, a obra foi rejeitada pelo governo comunista da China e agora veio parar em Curitiba, como doação. Resultado: a cópia de uma estátua do mesmo autor, Wu Weishan, mas menor, que a China não quis ver nem pintada, vai ficar no recém-criado Largo da China, como um símbolo da amizade entre os dois povos, os paranaenses e os chineses.
Confúcio, o grande filósofo do sorriso plácido e compassivo, não deve estar entendendo nada. Até porque filosofava em mandarim.
Prefiro homenagear o anônimo herói chinês que parou uma fileira de tanques que foram reprimir os manifestantes na Praça da Paz Celestial em Pequim.
Este sim é o símbolo.
https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2014/06/04/protagonista-de-foto-iconica-homem-do-tanque-nunca-foi-identificado.htm
Não sabemos quem seja Antonio Vieira, e vamos conceder uma praça a Kung Fu Tsu … Que história mais estranha, própria para um povo da 5ª comarca.