Por considerar inverossímil o argumento da defesa da vereadora Kátia Dittrich de que teria recebido doação espontânea de R$ 5 mil de um ex-funcionário para que ela pudesse comprar ração para seus cachorros, a Comissão Processante da Câmara Municipal determinou na tarde desta sexta-feira (15) a continuidade do processo que pode levar à cassação do mandato dela por quebra do decoro parlamentar.
Outros pontos da defesa foram também considerados frágeis e insuficientes para descaracterizar as denúncias de que ‘Kátia dos Animais de Rua’ exigia dos servidores do seu gabinete o pagamento de parte do salário que recebiam. Extratos bancários e outros documentos foram juntados como prova.
O ritmo do processo é lento. Entre a data de apresentação da denúncia, 23 de agosto, e seu final, são necessários 90 dias para que tudo se conclua.
Passou do tempo em que o Ministério Público deveria agir, sem ser provocado. Investigar todos os vereadores, deputados que recebem verbas e faz crescer os olhos e ambições. O problema é seletivo? ou apenas uma maneira de dar satisfação para sociedade de que existem normas. O poder executivo tem prerrogativas ilimitadas, do simples carpaccio a tercerização das principais rubricas: saúde, educação e licitação de bilhões para o lixo. Sem falar do transporte coletivo, cargos comissionados sem limites etc…. é preciso parametrizar todos os poderes e ações que tornam em imenso prejuízo ao erário. Outro é o TRIBUNAL DE CONTAS, o tal faz de contas, quem fiscaliza este tribunal, embora, tenha parte séria, mas, é uma premio de consolação para amigos do rei, assumirem cargos da maior importância, porém, com resultados que extrapolam custos em relação aos benefícios. Tentar macular o nome do Sunie, o denunciante de crimes organizados operando na educação, irá manchar o nome do tribunal e a sociedade coloca sob suspeita julgamentos de um tribunal político e não técnico.