A OAB Paraná lança no próximo dia 5 de outubro (segunda-feria), às 19 horas , a campanha Quero Diretas na OAB, com transmissão pelo canal da subseção no Youtube. O movimento da seccional pela escolha direta dos diretores que compõem o Conselho Federal da OAB (CFOAB) nasceu em 2013, durante a gestão do presidente Juliano Breda. Agora, o tema está na pauta do próprio CFOAB, tendo o debate começado por uma comissão integrada por dois conselheiros federais do Paraná: Airton Martins Molina e Artur Humberto Piancastelli.
A bancada paranaense no Conselho Federal é unânime na defesa do voto direto, uma posição respaldada pela vontade de toda a advocacia, como ficou evidenciado na consulta aberta pela seccional no primeiro semestre do ano. Mais de 1.253 profissionais participaram da enquete. Destes 92% manifestaram preferência do voto direto. Importantes juristas paranaenses — dentre os quais René Ariel Dotti, Eunice Martins e Scheer, Romeu Bacellar, José Miguel Garcia Medina e Clèmerson Merlin Clève — têm dado voz ao desejo da maioria com depoimentos de apoio à campanha #QueroDiretasnaOAB.
No dia 8 de maio, o tema foi discutido pelo Conselho Pleno da OAB Paraná, que deliberou seu apoio à diretas para presidente do Conselho Federal. Na seccional, a comissão relatora do tema foi composta pelos conselheiros Luiz Fernando Casagrande Pereira, Adriano Gameiro, Cristina Bichels Leitão e Ítalo Tanaka Junior. No Conselho Federal, dois paranaenses compõem a comissão que trata do tema: Airton Martins Molina e Artur Piancastelli.
Para o presidente da OAB, Cássio Telles, o modelo atual, de voto indireto, carece da abertura de oportunidades para um diálogo prévio que permita ao candidato apresentar suas ideias e projetos e, ao mesmo tempo, ouvir da base da advocacia sugestões que possam contribuir com sua gestão. “Em geral, os presidentes do Conselho Federal são dirigentes de Ordem já experimentados em outras funções da instituição, mas esse diálogo pré-eleitoral permitiria que expandissem o conhecimento de suas realidades regionais para uma visão mais ampla de todo o Brasil”, afirma.
Vamos fazer um campanha para que não haja chapas nas OABs mas o voto valha em candidatos ? Vamos colocar uma fiscalização contábil nas OABs? Há medo do Tribunal de Contas da União ou da divulgação pública da contabilidade e os gastos mensais desses órgãos? Vamos fazer uma campanha para reduzir a anuidade, que está cada vez mais alta e inexplicável?