Por Claudio Henrique de Castro –
- Descobrir que o candidato que você iria votar acredita que a Terra é plana e outras bobagens;
- Saber que o Centrão tem tentáculos em diversos partidos que você acha que combatem a corrupção;
- Ter conhecimento, por acaso, que seu vizinho tem uma cachorra que se chama Rachadinha e que ele é eleitor de Bolsonaro;
- Ir na feira no domingo e ter que aguentar candidatos falando coisas desconexas, e saber que a primeira coisa que farão é nomear seus parentes em cargos em comissão, caso sejam eleitos;
- Ver pessoas defendendo o maluco do Donald Trump, sem que conheçam patavina da eleição dos EUA e que ele quase apertou o botão da guerra nuclear;
- Descobrir que há uma semana das eleições as pessoas não sabem ainda em quem irão votar;
- Saber que os vereadores em Curitiba, têm grátis todo mês, 200 litros de combustível para consumirem como bem entenderem;
- Ouvir o discurso contra o SUS de pessoas que receberam o auxílio emergencial indevidamente;
- Saber que cerca de 30 políticos municipais no Paraná, considerados milionários, receberam indevidamente o auxílio emergencial, segundo reportagem da Folha de São Paulo, que usou divulgou a base dados do TCU e do TSE;
- Assistir candidatos inclinando a cabeça na hora de falar frases de efeito e ter a certeza que as pessoas ainda são enganadas pelos seus discursos piegas;
- Descobrir que o discurso de ódio ainda cativa parte do eleitorado;
- Não esperar nada nem dos candidatos novos, nem dos tradicionais;
- Não achar o título eleitoral e nem lembrar onde o guardou, se em alguma gaveta ou pasta de documentos.