Clima quente entre Requião Filho e Ricardo Arruda na Alep

Não convidem para a mesma mesa – pelo menos por enquanto – os deputados estaduais Requião Filho (PT) e Ricardo Arruda (PL). Os dois se estranharam na sessão desta terça-feira (22) da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Ao questionar, da tribuna, por que o líder do PT na Casa quer a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Arruda disse que nem o tio de Requião (Eduardo Requião de Mello e Silva) foi preso, ele “que roubou o porto de Paranaguá, que foi condenado a devolver R$ 26 milhões e que foi indicado pelo seu pai, que é cúmplice dele. Por que prender Bolsonaro que nunca roubou ninguém?”.

Sem citar nomes, Requião Filho garantiu da tribuna que a resposta será dada “no início de outubro pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça – e só não foi respondido ainda porque o Ministério Público pediu adiamento do julgamento para poder aditar a denúncia. Aí, nós vamos ver quem é que paga advogado com dinheiro público, quem contratou personal, quem é que faz ‘rachadinha’. Então, para falar da minha pessoa e para falar de minha família, alguns devem lavar a boca, porque eu e minha família não temos nenhuma denúncia de corrupção em nenhum tribunal aguardando julgamento”. Requião Filho afirmou, por fim, ter certeza que “deixará muita pouca saudade a ausência de alguns aqui na Assembleia”.

 

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