(por Ruth Bolognese) – Com 20,2% na pesquisa IRG na disputa pela reeleição, a governadora-candidata Cida Borghetti mostra que beleza, simpatia, máquina pública e o esforço do maridão, Ricardo Barros, são elementos que se colocam à mesa, sim.
Há dois meses da eleição, com uma maratona de debates e encontros com os adversários e o programa eleitoral na TV, Cida Borghetti estará agora muito mais dependente da própria atuação do que do aparato em torno dela.
O marketing político, por mais eficiente, pode utilizar aquela velha máxima do Gelol : “não basta ser candidata, tem que mostrar a que veio”.
Se mostrar serviço, ou seja, conhecimento da causa e que tem condições de governar um estado com as complexidades do Paraná continua no páreo. Do contrário, é a debandada natural.
A governadora já se esgueirou fora de dois debates importantes nos últimos dias, o do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) e dos Delegados de Polícia, alegando compromissos de agenda.
Se quiser números mais satisfatórios nas próximas semanas, vai ter que mudar o rumo da prosa.