Centrão começa a receber cargos, mas Weintraub não aceita indicação para o FNDE

O presidente Jair Bolsonaro começou a distribuir cargos aos partidos do chamado Centrão, em troca de votos no Congresso Nacional. Ele ingressa, assim, na velha prática do “toma lá, dá cá”, segundo informa o jornal O Estado de S. Paulo. E a primeira legenda a ser contemplada foi o Progressistas, do deputado federal Arthur Lira (AL), que conseguiu emplacar um indicado para o comando do Departamento Nacional de Obras Contras as Secas (DNCOS). uma autarquia que tem orçamento de R$ 1 bilhão para 2020.

Todavia, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, demonstrou insatisfação com a negociação do governo com o Centrão envolvendo o comando do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). De acordo com a coluna Radar, da revista Veja, o presidente Jair Bolsonaro acertou que o chefe de gabinete do senador Ciro Nogueira (PP), Marcelo Lopes da Ponte, assumiria o órgão. Weintraub vetou no estilo “ou ele ou eu”. Militares que fazem parte do governo tentaram contornar a situação desde a noite desta quarta-feira (6). Ainda segundo a coluna, Bolsonaro estuda qual a próxima decisão para não causar atritos com a ala radical do seu governo.

Velha política – O Centrão, como se viu, ficou alinhado ao Palácio do Planalto, na última terça-feira (5),  durante votação na Câmara dos Deputados da proposta que prevê o socorro a Estados e municípios. Ao contrário de outras ocasiões, quando impunham reveses a Bolsonaro, líderes do bloco foram ao microfone para orientar votos conforme os interesses do Executivo.

Depois de carimbar o Centrão como “velha política”,  o presidente Bolsonaro já conta com o bloco para evitar a perda dos efeitos da Medida Provisória de regularização fundiária, a MP da Grilhagem, que perde a validade no dia 19 deste mês.

 

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