Gente que acompanha licitações promovidas por órgãos públicos ficou assustada com o Pregão Eletrônico n.º 44/2018, da Celepar. Por exatos R$ 50.219.371,80, a companhia de processamento de dados do governo estadual contratou a empresa Velsis Sistemas e Tecnologia Viária para prestar “serviços técnicos especializados e contínuos de tecnologia da informações, compreendendo a aquisição e armazenamento de dados, o processamento dos mesmos e a transmissão eletrônica de arquivos”.
Não se sabe bem o que tudo isso quer dizer. Mas existe um documento produzido pela Celepar em que ela justifica a necessidade de contratar uma empresa especializada para desenvolver a ideia, até então embrionária, de gerar dados que “poderão ser usados no intuito de auxiliar diversas atividades do Estado, tais como: melhorias na fiscalização fazendária, elaboração de Projetos de Infraestrutura Estadual, Fiscalização de Trânsito, Segurança Pública, monitoramento de peso de veículos e controle de qualidade da pavimentação asfáltica, entre outras.”
A partir desta ideia genérica, a Celepar foi ver que órgãos, na estrutura do estado, eventualmente teriam interesse em utilizar o serviço. E descobriu que a secretaria de Infraestrutura e Logística demonstrou ter algum. Por exemplo, para fiscalizar o trânsito nas estradas, controlar o peso dos caminhões etc. Para a secretaria da Fazenda, o sistema, quem sabe, poderá auxiliar na “fiscalização tributária de circulação de mercadorias por meio de uma rede de coleta de dados, estrategicamente pulverizada em todo o Estado do Paraná, auxiliando no monitoramento e controle do fluxo de veículos de carga e prevenindo a evasão de tributos devidos.”
Não deu mais tempo para ver que outros órgãos poderiam usar o serviço que a Celepar se propõe a comprar por mais de R$ 50 milhões, porque, devido à urgência, tudo foi feito às pressas. O processo começou a tramitar em meados de setembro e já em 1.º de novembro estava tudo resolvido. Servidores da Celepar tiveram de se desdobrar para atender pedidos de rapidez na avaliação de todos os conceitos e no exame das propostas – de alta complexidade técnica – apresentadas.
Por fim, venceu o pregão a Velsis Tecnologia. Com um detalhe: o preço inicial que a dava como vencedora era de R$ 50.400.000,00, mas atendeu a um pedido de pechincha e decidiu cobrar apenas R$ 50.219.371,80, uma respeitável diferença em relação ao montante original de R$ 180.628,20.
A Fazenda já disse um sonoro NÃO a isso, seus técnicos (concursados) demonstraram aos interessados (Celepar, Casa Civil e a empresa que ficará milionária com esse `projeto`) que para o Fisco não há nenhum valor nisso e tampouco haveria qualquer impacto positivo na arrecadação como mentirosamente os `donos` do `projeto` alardearam…
quem ganhou foi uma empresa de radar!!!
certeza que não tem rolo nenhum, uma empresa de radar trabalhar fazendo desenvolvimento para o DETRAN com um serviço que nem está no site dessa empresa.
esse pessoal está indo longe com a canalhice, deixaram todos os funcionários da CELEPAR de lado para contratar serviço de terceiro
é o momento da turma de maringá garantir os amigos para as próximas eleições
Em Maringá quándo Está quadrilha tinha os rios Ivaí e Pirapó como limites , instalaram (na verdade não instalaram niente)através de uma empresa dessas as chamadas super câmeras á um custo também na casa dos milhões. O que se descobriu depois foi que instalaram uma bomba relógio para explodir no bolso dos contribuintes. Se o futuro governador não estiver incluído nesse roubo deve anular ou se posicionar ainda durante a transição .
No Instituto de Pesos e Medidas Ipem do Paraná, também fizeram uma contratação sem licitação de CR$2.900.000,00 dois milhões e novecentos mil, para contratar uma micro empresa do Ceará, para desenvolver um softwere, maracutaia braba, fora a licitação para contratar os indicados politicos através da Paraná Metrologia por CR$ 11.000.000,00 onze milhões por ano, Ministério Público, Policia Federal, Tribunal de Contas e Governo do Estado por que vocês não investigam.
Sobre a suposta denúncia que o leitor publicou nesta coluna Contraponto, envolvendo o Instituto de Pesos e Medidas do Paraná, esclarecemos que licitações e até mesmo adesão à Ata de Registro de Preços seguem rigorosamente o que determina a Lei, com fiscalização da aplicação de todas as verbas junto ao Tribunal de Contas da União, onde até a presente data não se tem a reprovação de contas em tais procedimentos, e em quaisquer outros.
Assim, elucidamos factoides gerados por pessoas que tentam denegrir a imagem de uma Instituição séria e responsável por seu papel na sociedade, que realiza há 51 anos seus trabalhos com eficiência e seriedade.
Assessoria de Comunicação IPEM-PR
Estão limpando os cofres. Vem mais por aí.