Candidatos à Prefeitura de Curitiba trocam acusações no ar e prometem processos após debate

O debate entre os candidatos Marisa Lobo (Avante) e Diogo Furtado (PCO), na rádio Jovem Pan, na manhã desta terça-feira (10), foi marcado por troca de acusações e promessa de processos após o encontro. A candidata revelou que entrará com uma ação após ter sido chamada de ‘nazista’ pelo adversário.

“Um absurdo os partidos políticos usarem uma eleição tão importante municipal para vir aqui lacrar e usar o horário de uma rádio tão importante para ficar nessa lacração indecente. Nazista, chamar alguém de nazista é crime e nós vamos processar o seu partido e o senhor por essa colocação desastrosa. Todos têm direito de defender o Lula ladrão, como eu tenho direito de defender o presidente que ganhou a eleição democraticamente. Faz parte dos perdedores não aceitarem a democracia”, declarou Marisa Lobo.

A resposta da candidata veio após Diogo Furtado declarar que Marisa é contra ciência e a favor de leis repressivas contra juventude. “Esse debate é interessante porque está totalmente polarizado. Pelo que deu para perceber, a candidata Marisa Lobo é uma candidata praticamente nazista, contra ciência, inclusive a favor de leis repressivas contra juventude e toda classe trabalhadora. É uma proposta totalmente genocida, bolsonarista e a classe operária se coloca totalmente contra isso aí”, disse Diogo.

Após sair do estúdio, Marisa Lobo chamou o adversário de infeliz e reafirmou que irá processar Diogo Furtado.

Acusações – Os ânimos entre os participantes do debate estavam acirrados desde o início do encontro. Logo no começo, a discordância entre posicionamento político fez Marisa e Diogo trocarem farpas sobre seus principais representantes.

“Toda a bancada a favor do Greca, do Ratinho Jr, que é tudo bolsanaristas, são todos golpistas a favor da privatização em massa, do genocídio, da abertura das escolas sem preparo algum, e o Partido da Causa Operária está aqui para denunciar. O partido da luta contra o golpe”, comentou Diogo.

Por outro lado, Marisa defendeu que pela primeira vez Curitiba poderá ter uma administração das políticas públicas conservadora. Em respostas aos ataques do adversário, a candidata rebateu. “As leis tem que ser respeitadas, a anarquia não. Nós já passamos dessa fase”, declarou.

 

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