Depois de ter sido aventado como preferido para compor como vice, representando o PRB, a chapa do candidato a governador Ratinho Jr. (PSD), o empresário Edson Campagnolo se manifesta pela primeira vez desde que, nas vésperas das convenções partidárias, seu nome foi substituído por Darci Piana, presidente da Fecomércio.
Em nota que distribuiu à imprensa e a amigos e também postada nas redes sociais, Campagnolo informa que voltará à presidência da Fiep, da qual esteve licenciado. Diz também que sempre se indignou com “a maneira como nosso estado e nosso país vêm sendo conduzidos” e que por isso se motivou “a colocar meu nome à disposição para a disputa eleitoral deste ano. Fiz isso porque estou seguro que, com minha experiência e meu histórico, tinha plenas condições de contribuir para um novo modelo de administração pública.”
Mas frisou: “Na curta caminhada desde que apresentei meu nome, pude sentir a mão pesada da velha política. Materiais apócrifos e notícias falsas, com o vazamento de documentos internos de uma disputa comercial, circularam no meio político numa clara tentativa de desqualificar aqueles que querem mudar a forma como a gestão pública é conduzida.”
Aqui, a íntegra da nota de Campagnolo:
Ao longo da minha vida, sempre me envolvi nas discussões e ações em busca do bem coletivo. Como cidadão, participei de vários movimentos para melhorar as comunidades onde vivi, cobrando das autoridades providências para melhorar a infraestrutura e os serviços prestados à população.
Esse mesmo sentimento também tive em minha vida de empreendedor, o que me levou a participar de associações empresariais. O objetivo desse trabalho nunca foi beneficiar minhas empresas, mas sempre lutar por melhores condições para todo o setor produtivo. Foi justamente essa disposição que me levou à presidência da Federação das Indústrias do Paraná.
Na Fiep, também pautei minha atuação na defesa de um melhor ambiente para a realização de negócios, o que se reflete em benefícios para toda a população, com a geração de empregos, renda e até mais recursos para a administração pública. Para mim, esse é o único caminho para que tenhamos uma sociedade mais justa, com oportunidades para todos.
Como se sabe, a grande maioria das ações necessárias para que isso aconteça depende de políticas públicas. Cumprindo o papel que cabe a lideranças à frente de entidades fortes como a Fiep, sempre cobrei de parlamentares e governantes a adoção de medidas que levem a um maior desenvolvimento do Paraná e do Brasil.
Infelizmente, na maioria das vezes essas demandas são ignoradas por gestores públicos mais afeitos a seus próprios interesses políticos ou pessoais do que aos anseios da população. A indignação com essa situação, com a maneira como nosso estado e nosso país vêm sendo conduzidos, me motivou a colocar meu nome à disposição para a disputa eleitoral deste ano. Fiz isso porque estou seguro que, com minha experiência e meu histórico, tinha plenas condições de contribuir para um novo modelo de administração pública, que busque maior eficiência do Estado e o coloque, efetivamente, a serviço da sociedade.
Na curta caminhada desde que apresentei meu nome, pude sentir a mão pesada da velha política. Materiais apócrifos e notícias falsas, com o vazamento de documentos internos de uma disputa comercial, circularam no meio político numa clara tentativa de desqualificar aqueles que querem mudar a forma como a gestão pública é conduzida.
Analisando o cenário eleitoral, decidi não mais me candidatar a nenhum cargo em disputa neste ano. Isso, no entanto, não significa que deixarei de lutar por um novo modelo de gestão pública. Como presidente da Fiep, função que reassumirei, e como cidadão que sabe que a mudança na política depende da participação ativa de toda a sociedade, seguirei cobrando nossos representantes e me colocando à disposição para auxiliar no que estiver ao meu alcance. Mantenho firme meu propósito, convicto de que posso contribuir para que o Paraná e o Brasil sejam cada vez mais prósperos e desenvolvidos, como merece a sua gente.
Uma Excelente pessoa, grande liderança e que acolhe as demandas de todo setor produtivo e terá sempre nosso apoio do turismo e serviços, em especial da gastronomia e entretenimento. Perde a vida pública e a política não tê-lo em seus quadros à disposição da sociedade das comunidades.
Sabe a fábula da RAPOSA E AS UVAS VERDES? Então… será que se o Dr. Campagnolo tivesse sido escolhido para vice na chapa de Ratinho Filho, ele, Campagnolo, estaria agora reclamando da “velha política”? Quando ele, Campagnolo, se dispôs a formar chapa com o referido candidato, não sabia o ambiente político que iria encontrar? Não vejo credibilidade em quem procura colocar defeito naquilo que tenta conseguir e, não conseguindo, passa a criticar. Fico também abismado com a falta de análise política crítica dos jornalistas deste conceituado blog… parem de embarcar em canoas furadas, parem de dar eco a chorões contrariados…
Fiquei com dó.
Homem bom.
Nem recebe salario na fiep e nem emprega parente.