O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) tem à disposição nada menos de dez diferentes propostas de reforma da Previdência apresentadas pelas equipes que assessoram o candidato. É ele que, se eleito, decidirá se vai apresentar já no início do governo um novo pacote somente com alterações nas regras do sistema atual – uma dezena de medidas como alterações na idade e tempo de contribuição – ou já encaminhar uma mudança mais profunda no sistema, prevendo, por exemplo, a adoção do sistema de capitalização.
Se depender do seu seu principal assessor econômico e provável ministro da Fazenda, Paulo Guedes, a tendência será a de implantar o quanto antes o sistema de capitalização, pelo qual a aposentadoria de um trabalhador será resultado de sua própria poupança ao longo da vida. Mas há debate no grupo se não valeria a pena apresentar inicialmente um ajuste no modelo atual para acalmar o mercado e “ganhar tempo”. Nesse cenário, a proposta de reforma mais profunda pretendida pelo grupo só seria enviada ao Congresso no ano seguinte.
Existe uma proposta do Banco Mundial para ferrar os funcionários públicos e salvar os fundos de diversos investidores.