Bolsonaro: a primeira explicação a gente nunca esquece

(por Ruth Bolognese) – O presidente eleito Jair Bolsonaro tem apenas o dia de hoje para explicar a razão de uma transferência de R$ 24 mil feita pelo ex-motorista de seu filho, Flávio, para Michele, a madrasta. O Conselho do Controle de Atividades Financeiras (COAF), do Banco Central flagrou movimentações atípicas de R$ 1,2 milhão entre 2016/2017 na conta de Fabrício Queiroz, o motorista, e agora quer saber a razão de tanto dinheiro numa conta de assalariado só.

Num caso desses, que envolve a futura primeira dama Michele e o filho, deputado estadual no Rio de Janeiro, o presidente eleito tem que vir, rapidamente, a público e justificar a suspeição. No caso de Bolsonaro, que se elegeu prometendo um governo para “limpar” os malfeitos do PT e que tem o juiz-símbolo da Lava Jato, Sérgio Moro, como ministro da Justiça, há mais urgência ainda.

Ou alguém vai alegar que era “uma mixaria” de R$ 24 mil reais para a futura primeira dama distribuir para o social?

5 COMENTÁRIOS

  1. ContraPonto mais uma vez fugindo da sua responsabilidade.

    Fui vendo o que foi publicado desde ontem quando este “Caso” veio à tona e o que vi foi covardia e sabujismo, pois esta é sem duvida a noticia do mês.

    Se a noticia fosse contra o Lula duvido que fosse escondida.

    Viva D Ruth que rompeu com o bloqueio que o Paraná insiste em fazer quando interessa.

    Sobre a grana , se alguem ficou surpreso , deve ter sido com o valor pois só um marciano pode acreditar que a famiglia terrorista se interessa por algo diferente de grana para ela, como sempre fez, a começar pelo cabeção , o popular Zero Um cagão, que foge de debates por não conseguir articular uma frase sem babar.

  2. ahahha
    alguem viu o Onix?
    “Já me acertei com Deus”
    Disse ele sobre a investigação de CX II
    Ok, não vou pagar o imposto em abril de 2019 e vou confessar ali na Catedral…
    Dai tem perdão?
    Ou pra mim a Receita e o super Ministro não vão dar uma “confiança pessoal”?
    :P

  3. Tenho a forte sensação de que a frase atribuída a famoso ex-juiz e atual poderoso ministro, “não vem ao caso”, vai virar mantra no próximo governo. Aliás, onde anda o jovem procurador-templário Deltan Dallagnol? O silêncio dele diante desse caso e do caixa 2 de Onix Lorenzoni é ensurdecedor. Ou será melhor dizer, esclarecedor?

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