Bingo para ajudar candidatos

Ficou para hoje a votação na Câmara Federal das propostas de emenda constitucional que criam o distritão e tira do orçamento público R$ 3,6 bilhões para financiar campanhas políticas. Como não havia consenso entre as bancadas e diante da reação popular aos projetos, o presidente Rodrigo Maia encerrou a sessão ontem à noite e marcou outra para hoje.

Diante do impasse, o criativo relator das propostas, deputado Vicente Cândido (PT-SP), teve outra ideia genial: incluiu em seu parecer a possibilidade de os partidos arrecadarem dinheiro com bingos e sorteios, já que estão proibidas as doações empresariais.

Uma lei de 1971 autoriza instituições de utilidade pública que se dediquem a atividades filantrópicas a distribuir prêmios mediante a sorteios, vale-brinde, concursos ou operações semelhantes. Agora, a proposta é que partidos políticos sejam incluídos na mesma regra.

Cândido ainda inseriu o bingo nas possibilidades previstas, o que atualmente não consta na lei de 1971.

Segundo ele não seria criada uma jogatina geral e irrestrita no país. Bingos e sorteios (de carros, por exemplo) seria coisas apenas “paroquiais”.

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