As prisões do ex-governador Beto Richa e da esposa Fernanda Richa pelo Gaeco são temporárias, com validade para cinco dias, mas podem ser convertidas em preventiva – isto é, sem prazo para acabar.
O motivo da prisões remonta ao início do primeiro mandato de Richa, quando lançou o Programa Patrulha Rural – um esquema que envolveu grandes locadoras de veículos para prestação de serviços de abertura e conservação de rodovias intermunicipais, com pagamento de propinas por parte das empresas.
Também foi preso, pela Operação Piloto, 53.ª fase da Operação Lava Jato, o ex-chefe de gabinete Deonilson Roldo, por envolvimento na tentativa de fraude de licitação da BR-323. A empreiteira Odebrecht pagou R$ 4,5 milhões em propinas para o grupo de Richa; Deonilson se tornou reu declarado por Sergio Moro na última quinta-feira.