A coluna de Lauro Jardim, de O Globo, registra: “Já há várias eleições, os bancos encomendam aos institutos pesquisas e mais pesquisas para medir o pulso do eleitorado. São levantamentos para consumo interno, não para serem divulgadas. Tentam, assim, não ser surpreendidos pela gangorra eleitoral durante a campanha. E realocam suas posições de investimentos de acordo com os resultados colhidos.
Para 2018, o BTG Pactual inovou. Montou uma equipe interna para trabalhar com big data e está financiando o Instituto FSB para fazer pesquisas exclusivas para o banco. A partir de maio, terá em mãos levantamentos diários que mostram para onde os ventos estarão soprando.”
No fundo, sabe-se o que os bancos pretendem fazer o que é de sua especialidade: investir no candidato que lhes dê maior retorno; não desperdiçar recursos em quem não tem chance de ganhar a eleição.