O auditor fiscal Marco Aurélio da Silva Canal, da Receita Federal do Rio de Janeiro, alvo da Operação Armadeira, deflagrada na manhã desta quarta-feira (2) pela Polícia Federal, foi citado em junho último pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), numa entrevista à GloboNews, como o responsável por elaborar dossiê com seus dados e de sua mulher, Guiomar Feitosa. Em fevereiro, o Fisco havia dito que não foi realizado nenhum processo de fiscalização contra o ministro e que “investigação preliminar” não encontrou prova de fraudes.
“Eu sei que houve abuso por parte da Receita, e a Receita sabe que houve abuso nesse caso. Mas, tenho curiosidade de saber quem mandou a Receita fazer (a investigação). O que se sabe é que quem coordenou essa operação é um sujeito de nome Marco Aurélio da Silva Canal, que é chefe de programação da Lava-Jato do Rio de Janeiro. Portanto, isso explica um pouco esse tipo de operação e o baixo nível”, disse Gilmar Mendes na ocasião.
À época, o grupo criminoso já era investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal no Rio de Janeiro. Segundo a Corregedoria da Receita Federal, que integrou a força-tarefa neste caso, as apurações ocorriam desde novembro do ano passado.
O Gilmar Mendes há anos já denunciava o estado policial com dossiês e escutas contra ministros do supremo é ninguém tomou providências até que Alexandre de Moraes abriu um inquérito que a Globo e os procuradores tentaram anular.
Eu larguei o curso de direito após o primeiro ano, mesmo gostando e podendo pagar, pois com a minha idade não verei mais o prumo do nosso sistema de justiça. Esse Auditor pode ser um malfeitor mesmo, mas seria muito pior se o que está sendo apurado, for uma caça às bruxas.
Pelo que entendi isso de caça as bruxas não tem nada.
É apenas o mesmo esquema que o deltan e o moro operavam.
Diz o Tacla Duran que o tal do Zucolotto operava algo parecido.
Chama-se achaque. Os auditores achacavam quem tava devendo , assim como o moro e a patota de Curitiba , liderada pelo deltan fazia ate conseguir que os canarios cantassem a melodia que eles queriam ouvir.
O nome disso é chantagem. No Rio uma das pernas da barata foi cortada. Devem ter outras operando em nome do “combate à corrupção do PT”.
Urge que a tacla Duran seja ouvido e expluca como funciona as chantagens e extorsoes nas investigacoes.