Depois de 27 anos sob a presidência do coronel Elizeu Furquim, também seu fundador, a Associação dos Militares Ativos e Inativos do Paraná (Amai) se prepara para eleger nova direção. Mais influente e tradicional entidade de representação de toda a categoria policial militar do estado e dominada por mais um quarto de século sem maiores contestações, a Amai agora virou objeto de cobiça dos vários segmentos que compõem a Polícia Militar – e, por isso mesmo, foco também de interesses políticos externos.
A Amai congrega todos os segmentos, mas há associações para todos os gostos, reivindicações e afinidades intrínsecas. Por exemplo: há Assofepar, que congrega apenas os oficiais; há a Apra, que representa os praças; a Associação da Vila Militar, de amplo espectro na representação dos PM’s, além de outras agremiações.
Cada qual – e é natural que isto ocorra – tem preferências e/ou ligações passadas, presentes e futuras, de ordem funcional ou mesmo política, com algum dos grupos político-partidários que se sucedem no poder estadual. Em comum, porém, todas as entidades exercem a defesa da corporação, tanto em relação aos direitos da classe policial e de bombeiros militares, assim como têm visões muito parecidas quando se trata de reivindicar melhorias para a atuação da PM – mais armas e equipamentos, mais viaturas, maior contingente, melhor formação profissional, modernização administrativa etc.
É este conjunto que se movimenta, agora, para eleger a nova diretoria da Amai e substituir seu presidente, Elizeu Furquim, que depois de quase 30 anos no cargo chegou à conclusão de que já está merecendo descanso.
A eleição para Amai se realiza em duas fases. A primeira se dará nesta quarta-feira (26), quando serão eleitos cinco membros para cada uma das sete câmaras de representação dos segmentos em que se divide a corporação (oficiais superiores, oficiais intermediários, oficiais subalternos, aspirantes e cadetes, subtenentes e sargentos, cabos e soldados, pensionistas). Os quase 20 mil policiais militares e bombeiros estão convocados a votar e a eleger os cinco de cada categoria para cada câmara.
Desta forma, elegem-se 35 membros de câmaras que, por sua vez, elegerão a nova diretoria executiva, incluindo seu presidente.
Com a intenção de pacificar e unir os vários segmentos da corporação, foi incentivado a se apresentar como pré-candidato à presidência o coronel Marcos Wosny – experiente em funções de comando e inteligência. Ultimamente, antes de entrar para a reserva, exercia o comando da importante 2.ª Regional da PM em Londrina – num dos momentos mais críticos de enfrentamento da polícia com o crime organizado (PCC, principalmente) que atuava na região.
Pena que o vice da chapa é o tal Dalmeida. Cupinxa do Furquim e César. Precisa de uma renovação verdadeira e completa. Há Praças muito mais qualificados para assumir na chapa.
Já vai tarde essa trupe! Esse grupo conseguiu acabar com a saúde dos Policiais Militares! Tomara que a nova diretoria tenha mais respeito e consideração pela corporação! Que não sejam uns politiqueiros!