(por Ruth Bolognese) – Em silêncio obsequioso depois do primeiro turno das eleições presidenciais, o senador paranaense Alvaro Dias foi o primeiro candidato a dizer que, se eleito fosse, levaria o juiz Sérgio Moro para o ministério da Justiça.
É claro que tentava pegar uma carona na popularidade e na respeitabilidade que o juiz adquiriu com a Lava Jato. Mas chegou primeiro, uai. Agora, o eleito Bolsonaro faz o mesmo aceno. O comportamento de Moro, guardando as devidas proporções, é feminino: gosta da cantada, responde com delicadeza e deixa no ar um certo mistério sobre o desenrolar dos acontecimentos.
Sedutor que ele só.