Alckmin vem tentar tirar o Paraná das mãos de Alvaro

Geraldo Alckmin (PSDB) fará nesta semana a primeira ofensiva de sua campanha para tentar recuperar no Paraná o espaço político perdido para o adversário Alvaro Dias (Podemos). Ele escolheu o estado para apresentar seu time e algumas propostas para o agronegócio em encontro marcado para esta quinta-feira (28), em Cascavel, confirma O Globo.

Será a primeira vez que o presidenciável desembarcará no Paraná na pré-campanha. A região de Cascavel é um polo importante da atividade agropecuária no estado. Segundo integrantes da campanha, a presença do presidenciável tucano visa a iniciar uma mobilização junto ao setor em favor da candidatura dele. Em 2006, candidato a presidente pela primeira vez, Alckmin também esteve no Paraná e teve o apoio de Beto Richa, um político até então em ascensão (foto).

Candidatos do PSDB à Presidência venceram as três últimas eleições no Paraná com larga vantagem. Aécio Neves teve 49% dos votos no primeiro turno em 2014, contra 43% de José Serra em 2010 e 53% de Alckmin em 2006. Entretanto, o que era um porto seguro tornou-se o centro de um pesadelo para os tucanos. Alckmin está atrás de Dias e de Jair Bolsonaro (PSL) no estado.

Embora esse seja um retrato que se repete na região Sul como um todo em 2018, o Paraná é apontado pela campanha de Alckmin como a situação mais delicada porque ele é reduto do pré-candidato Alvaro Dias. É no estado que o senador, que deixou o PSDB em 2016, tem seu melhor desempenho eleitoral. As pesquisas indicam que ele tem levado consigo nesta eleição parte do eleitorado que estaria com Alckmin. Dias foi eleito para o Senado em 2014 com 77% dos votos.

O PSDB depende de uma votação expressiva na região Sul para compensar o fraco desempenho que o partido tem historicamente no Nordeste.

A visita do presidenciável tucano está sendo tratada na campanha como o início de uma batalha a ser travada no estado. A parte mais fácil dela será costurar apoios para Alckmin junto ao setor do agronegócio no Paraná. A mais difícil é tentar demover Dias de sua candidatura. Na campanha de Alckmin o nome do senador é citado até para a vaga de vice do tucano. Há quem avalie que o potencial de estrago de uma candidatura dele para Alckmin é tão relevante que justificaria a entrega do posto de vice para o nanico Podemos.

4 COMENTÁRIOS

  1. Coitado do Geraldo. O agronegócio vai de Bolsonaro. Perda de tempo em via ao Paraná ciceroneado pelo Piá de Prédio. O Geraldo, como pessoa, não merece ter o anfitrião Richa 2.

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