ACP cobra uniformidade nas medidas de combate ao coronavírus

O presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Camilo Turmina, manifestou-se nesta quarta-feira (16) a respeito da necessidade de as autoridades se entenderem para que haja uma uniformização nas medidas de combate ao coronavírus em Curitiba e na região metropolitana.

Segundo ele, Curitiba adota medidas que não são seguidas pelos municípios da região metropolitana, que preferem seguir as determinações do governo do Estado.  Turmina afirma que ” a sociedade paga a conta da arrogância dos maus decretos, fato que atrapalha a vida das pessoas e economicamente é prejudicial”.

Eis a íntegra da manifestação:

“Há meses temos alertado para a necessidade de as autoridades se entenderem no sentido de haver um mínimo de uniformidade nas medidas de combate ao coronavírus. Um exemplo de falta de diálogo foi o recente decreto que fechou tudo em Curitiba enquanto, na Região Metropolitana, a vida continuou normal, com o comércio aberto seguindo o decreto estadual.

Agora, chama a atenção a decisão da prefeitura de Curitiba, que decidiu abrir restaurantes e supermercados aos domingos enquanto os municípios vizinhos ficam submetidos ao decreto estadual. Que isolamento ou distanciamento social se pretende?  Ao contrário da situação anterior, quando os curitibanos correram para o comércio dos vizinhos, agora serão os moradores da Região Metropolitana que virão em peso para Curitiba.

A sociedade paga a conta da arrogância dos maus decretos, fato que atrapalha a vida das pessoas e economicamente é prejudicial. É até mesmo uma insanidade, porque não se brinca com vírus e cria-se desinformação que afeta a todos.  A capital dando o troco na grande Curitiba. Agora, aos domingos, prejudicamos os municípios do entorno.

O decreto mais ameno não é bonito e sim criminoso. Poderemos matar pessoas que estarão nesse vai e vem entre as cidades em busca de bens e serviços, tornando-se uma ameaça à sua vida. Os cidadãos ficam perdidos com tanta desinformação: é o vírus, mas é também  o egoísmo da gestão pública com seus desserviços à comunidade.

O bom senso desaparece quando não se tem hierarquia. Os decretos precisam ser unificados”.

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