A violência doméstica e familiar contra as mulheres

(por Claudio Henrique de Castro) – Vejamos os tipos de violência doméstica e familiar que as mulheres sofrem e podem tomar medidas protetivas contra o agressor que age das seguintes formas de violência:

  • Física: empurrar, chutar, amarrar, bater, violentar;
  • Psicológica: humilhar, insultar, isolar, perseguir, ameaçar;
  • Patrimonial: reter seu dinheiro, destruir ou ocultar seus bens e objetos, não te deixar trabalhar;
  • Sexual: pressionar a fazer sexo, exigir práticas que você não gosta, negar o direito a contraceptivo.

A estatística em 2015 dos tipos de violência foram as seguintes: Física (66%); Sexual (48%); Psicológica (31%); Moral (11%) e a Patrimonial (6%).

No Brasil em 2017 foram mais de 220 mil casos de violência doméstica, 606 por dia, mais de 60 mil estupros notificados e 1.133 feminicídios (assassinatos).

A violência doméstica em lesão corporal dolosa em 2017 registrou 193 mil casos.

Não há ato de violência menor ou menos grave, toda violência praticada contra a mulher deve ser enfrentada e devidamente protegida.

Atenção, seu companheiro não irá mudar com o tempo, se você está sofrendo violência doméstica ou familiar ela pode chegar ao feminicídio, isto é, o assassinato da mulher.

O agressor sempre conta com o silêncio e o medo da vítima, por esta razão é necessário noticiar a violência, o mais rápido possível.

Sua saúde física e mental é mais importante que uma relação tóxica e perigosa.

Se você está sofrendo algum tipo de violência procure seus familiares, amigos e as autoridades competentes para relatar os fatos e se proteger, não deixe para depois.

Em caso de dúvida procure um (a) advogado (a) de sua confiança.

(Fonte: Senado Federal e Anuário Brasileiro de Segurança Pública, 2018).

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