(por Ruth Bolognese) –Não se ouve um pio nos QGs das campanhas eleitorais nesta tarde que antecede o primeiro debate na TV dos candidatos ao Governo/2018, na Band a partir das 22 horas. É a hora e a vez dos assessores bem pagos mostrarem seu valor.
Há um padrão rigorosamente igual nesses encontros pré-debates. Reúne-se o maior número de dados sobre o Paraná e sobre os adversários, preparam-se as respostas para as pegadinhas e depois todo mundo começa a rezar ajoelhado para que o próprio candidato siga o roteiro.
A tensão é grande e proporcional à capacidade (a real, não a produzida pelo marketing) de cada candidato se mostrar inteligente, sagaz, preparado, simpático e bonito diante das câmeras.
Tem candidato temido, como o senador Roberto Requião já foi um dia, mais pela capacidade de provocar um estrago e desaguar o espetáculo do que de conquistar novos eleitores.
Tem candidato bonito, como o senador Alvaro Dias já foi um dia, mas ainda assim capaz de chamar a atenção mais pela auto mutilação facial do que pela obsessão pelo juiz Sérgio Moro
E tem candidato que chega preparado, munido até os dentes de perguntas complicadas e na hora do pega pra capar, quando as luzes se acendem, se confunde até para dar boa noite.
E tem os petistas, o pessoal do PSol e os que estão lá a mando dos mais fortes. Gente boa pra marcar posição e dar alguma emoção para quem assiste.
Vamos ver no que vai dar.