A lista dos pedidos dos delegados

É grande a lista de reivindicações que a Associação dos Delegados de Polícia (Adepol) dirige ao novo secretário da Segurança, Júlio Reis. Além de pedirem a substituição do diretor do Departamento Penitenciário, delegado Luiz Alberto Cartaxo (ironicamente, ex-presidente da Adepol), os delegados enumeram pelo menos 12 sugestões em outras áreas da Segurança Pública.

Do ofício assinado pelo presidente da entidade, Ricardo Keppes de Noronha, consta, por exemplo, a “criação e estruturação da Divisão de Combate aos Crimes Organizados, no âmbito da Polícia Civil, unidade com atribuição em todo estado e com o foco específico em crimes econômicos, financeiros e contra a administração pública, similar à DRACO do Rio de Janeiro e ao DEIC de São Paulo.”

A Adepol sugere também a criação de uma unidade especializada na “proteção a Pessoas Vulneráveis e/ou hipossuficientes, abrangendo a tutela específica de minorias ainda não atendidas especificamente pela estrutura atual da Polícia Civil, como idosos, homossexuais e vítimas de crimes raciais.”

Veja a íntegra do ofício:

Oficio-Dr-Júlio

1 COMENTÁRIO

  1. Quase td legítimo. Mas quanto ao item XI, posição classista irresponsável e que contraria o interesse público, a ADEPOL já perdeu. Esse tema é pacificado pela jurisprudência e doutrina dominante e a PM pode e deve continuar a realizar o Termo Circunstanciado de Infração Penal. Nesta semana o TJ julgou – mais – uma ADI proposta pela própria ADEPOL e reafirmou que a PM continuará realizando TC. É uma medida que traz eficiência às atividades de segurança pública, agiliza a liberação de viaturas e equipes da PM para continuar nas ruas e desafoga a própria PC que não da conta sequer dos crimes mais graves, com índices baixíssimos de elucidação. Já passou da hora da Polícia Civil parar de corporativismo pueril e birra inberbe, fazer seu trabalho e deixar a PM fazer o dela. Ainda por muitos anos infelizmente haverá bandido para todo mundo neste nosso Brasil.

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