A desmobilização das pedageiras e seus compromissos

(por Ruth Bolognese) – Nos comunicados das pedageiras que atuam no Paraná sobre o fim (finalmente) dos contratos do pedágio daqui a 3 anos e pouco falou-se quase nada do interessa aos usuários das rodovias e à população em geral.

Falou-se nas demissões de funcionários e na desmobilização das estruturas montadas para atender os percursos, e nada mais. Mas não se falou das obras que ainda constam do rol de obrigações contratuais. Há obras que ainda nem foram iniciadas e que precisam ser entregues até 2021.

Pela convivência que o Paraná teve com as concessionárias durante todo esse tempo, tal qual um casamento instável, onde um dos parceiros, no caso o Estado, sempre reclamou que o prometido não foi cumprido, há que se ficar atento.

Não será preciso, tal qual esposa enciumada, revistar a carteira das concessionárias nem espionar as mensagens, mas uma boa fiscalização por parte do Governo em todo o trecho do Anel de Integração até o longínquo 2021 não fará mal a ninguém. Só pra deixar a gente mais sossegada.

2 COMENTÁRIOS

  1. Eu acho que não tem que chamar ninguém.
    O que deveriam fazer, para mostrar que o Governo é “COMPETENTE” , assumir como obrigação públçica as rodovias…. lembra, como eram bem conservadas pelo DER, pelo DNER,, atual Denit, como a manutenção era bem feita, sempre no tempo certo, não havia buracos nas rodovias, a 277 era impecável, enfim muito melhor do que entregar para empresas…. não acham? Depois disso eu acordei e vi que estava tendo um sonho como um verdadeiro pesadelo e lembrei que antes das concessionárias as porcarias que existiam nas estradas.
    Todos os governos são muito competentes em fazer serviço públicos.
    Os que pregam a encampação de empresas pelo poder público estão corretos em assim proceder, pois vejam que em todas as empresas públicas a coisa funciona …. muito mal.
    Chega de estufar o Estado com várias empresas que não significam nadaa além de cabides de empregos para funcionar como moeda de troca entre executivo e legislativo.

  2. Chamem o Lerner, o Papai Noel (entendedores entenderão), um famoso economista aficcionado pela segunda guerra mundial e toda a corja dos aditivos de 2000 e 2002, incluindo-se uns trechos sem licitação. Quem sabe, possam tentar justificar alguma coisa. Só tentar.

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