Manguinhos de novo em apuros

A Refinaria de Manguinhos, conhecida por trambiques para não pagar impostos, já passou pelo Paraná. Como não conseguiu benefícios fiscais do governo paulista, encontrou abrigo e conforto em terras araucarianas no primeiro governo de Beto Richa. Claro, ficou devendo e o estado cobrou. Não se sabe se recebeu. O dono da Manguinhos é Ricardo Magro, velho companheiro de Eduardo Cunha – e mais não precisa ser dito a respeito de sua biografia.

Agora, Manguinhos foi parar no Carf acusada de repetir modalidades de sonegação. A refinaria se livrou de punições, segundo conta a coluna Radar On-line da Veja:

Condenada por fraudes, Manguinhos escapa de punição

A Refinaria de Manguinhos foi condenada pela Delegacia de Julgamento de Primeira Instância da Receita Federal por quatro modalidades de omissão de receitas: cancelamento fictício de notas fiscais de vendas, receitas não contabilizadas, omissão de receitas pela devolução não comprovada de gasolina comercializada e omissão de receitas por venda de solvente.

Manguinhos recorreu ao Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), mas, no fim de maio, antes mesmo de sair a decisão, decidiu aderir ao programa de parcelamento concedido pelo governo pela Medida Provisória 766/16.

Com isso, a empresa desistiu do recurso e reconheceu sua culpa quanto à prática de caixa dois, mas escapa da punição graças às benesses do parcelamento.

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