Já está quase tudo pronto para que as famílias mais pobres de Curitiba também paguem a taxa de coleta de lixo. A proposta da prefeitura de estender esta obrigação a quem está isento de pagar IPTU já passou pela Comissão de Economia e Finanças da Câmara de Vereadores e, depois de examinada por outra comissão, segue para o plenário.
A ideia é desvincular a cobrança da coleta da taxa do talão do IPTU, como acontece atualmente. Como os mais carentes, proprietários de pequenos imóveis residenciais não pagam IPTU, em consequência não pagam pelo lixo que produzem e que é recolhido pelos caminhões da Cavo. Pelo modelo atual, a prefeitura arrecadará cerca de R$ 136 milhões.
Entretanto, não há quem pague a conta da Copel ou da Sanepar. É numa delas que será embutida a cobrança pela coleta. Com isso, o valor estimado para a receita do ano será de R$ 220 milhões, ou seja, uma diferença de R$ 84 milhões que sairá da mesa das famílias mais carentes.
A proposta de desvinculação faz parte do “pacote de recuperação fiscal” em discussão pelos vereadores.
DANIEL, se os maiores causadores são as indústrias de embalagens, basta não comprar produtos com embalagens. Fácil, né?
E se a residência estiver fechada, sem a geração do lixo, assim mesmo terão de pagar. É preciso normatizar, se o lixo é um comércio, há de se estabelecer critérios. Todo lixo, ou quase todo são recicláveis, quem de fato são os maiores p causadores de resíduos são as industrias de embalagens, e deveriam ocorrer o reverso, serem responsáveis pelo destino e recolhimento. Todo prefeito deveriam ser preso, ao enviar o lixo para aterros, crime ambiental.