Em vídeo que circula entre empresários e dirigentes sindicais do setor industrial do estado, o presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, revela que secretários, ex-secretários e parlamentares tentam interferir na eleição da nova diretoria da entidade, marcada para agosto próximo, em favor de uma chapa de oposição. Campagnolo conta que levou sua preocupação ao governador Ratinho Jr., que prometeu divulgar nota confirmando que o governo manterá neutralidade.
No vídeo, Campagnolo lembra que tentativas de interferência política foram articuladas também em 2011, quando o então governador Beto Richa apoiou uma chapa de oposição que tinha na liderança um ex-secretário de sua gestão. A chapa governista foi derrotada naquela ocasião. Agora, o presidente do Sinduscon e um dos vice-presidentes da atual diretoria da Fiep, José Eugenio Gizzi, que trabalhou na campanha de Ratinho Jr., tenta conquistar o apoio do governador.
Ratinho, segundo Campagnolo, confirmou ter sido procurado por Gizzi, mas foi lembrado que outros dirigentes da Fiep alinhados com a atual diretoria também trabalharam, individualmente, em favor de sua eleição ao governo do estado em 2018. Diante disso, o governador decidiu manifestar equidistância em relação às candidaturas até agora dispostas a concorrer à direção da entidade.
O prazo para inscrição de chapas termina nesta quinta-feira (13). Uma delas, de situação, já está confirmada: é encabeçada pelo industrial Carlos Walter, presidente do Sindimetal Maringá e um dos atuais vice-presidentes da Fiep, apoiado por Edson Campagnolo. A outra, em fase de formação, é liderada por Gizzi, empresário da construção civil que atua principalmente no setor de edificação de pontes e outras obras públicas.
À Fiep estão filiados 99 sindicatos que representam todos os setores industriais que atuam no estado, responsáveis por quase 30% do PIB paranaense.
Quem assumir a direção da entidade terá também a incumbência de administrar duas poderosas instituições que compõem o Sistema Fiep – o Sesi e o Senai – além do Instituto Euvaldo Lodi (IEL).
E acabou com várias unidades no Paraná, descontinuado os serviços prestados e muitos foram terceirizados com alto custo e baixa qualidade.
Esse cabra esta desde 2013 recebendo 45k.. quer isso pra sempre..
Chorão, reclamão de marca maior. E buscou apoio do… Durval Amaral??? Quando mais mexe, pior.
Deixa eu ver se entendi. Ele reclama que a oposição está a fazer campanha?
Me recordo dele na sala do Durval Amaral, ainda na Casa Civil, buscando apoio para a primeira eleição dele. Dois pesos e duas medidas. Reclama demais esse rapaz mesmo.
Qualquer um, menos o Campagnolo. Fala demais, aparece demais, se explica demais.
Renovação já!