A Operação Piloto, da Polícia Federal, que tem como alvos o ex-governador Beto Richa, a esposa Fernanda Richa e o ex-chefe de gabinete Deonilson Roldo – já presos em Curitiba esta manhã – se estende também pelos estados da Bahia e São Paulo.
A ordem de prisão contra Beto e Fernanda foi, no entanto, expedida pela Justiça Estado e cumprida pelo Gaeco no início da manhã desta terça-feira.
Cerca de 180 policiais cumprem 36 ordens judiciais nas cidades de Salvador, São Paulo, Lupionópolis, Colombo e Curitiba.
Em nota, a PF informou que a investigação mira suposto pagamento milionário de vantagem indevida, em 2014, pelo Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht, o departamento de propina da empreiteira, para agentes públicos e privados no Estado Paraná. Segundo os investigadores, a contrapartida seria o direcionamento do processo licitatório para investimento na duplicação, manutenção e operação da rodovia estadual PR-323 na modalidade parceria público-privada.
As condutas investigadas podem configurar os delitos de corrupção ativa e passiva, fraude à licitação e lavagem de dinheiro.