Século 20, a construção do Paraná

Não se constroi o desenvolvimento de uma hora para outra. Por isso, os melhores governos não são os imediatistas, mas os que pensam o futuro. Neste sentido, o Paraná teve sorte: pelo menos quatro governadores que administraram o estado no século 20 já estavam de olho no século 21. O primeiro deles foi o interventor Manoel Ribas (1932 a 1945), que fez a integração entre o Norte e o Sul do estado ao construir a Estrada do Cerne, que, embora precária, permitiu a ligação das regiões produtoras de café do Norte Velho com o Porto de Paranaguá.

Depois dele (1950 a 1954), veio Bento Munhoz da Rocha Neto, que compreendeu que a importância da integração territorial do Paraná e deu início ao projeto do que viria a ser mais tarde, pelas mãos de Ney Braga (1961-1965), a Rodovia do Café – a primeira grande estrada asfaltada ligando Curitiba a Londrina.

Jayme Canet tratou de fazer outros 4 mil quilômetros de rodovias asfaltadas, interligando os 250 municípios que então existiam, à exceção de Guaraqueçaba e Cerro Azul.

Jaime Lerner, ao implantar o polêmico pedágio, evitou o desmanche de dois mil quilômetros de rodovias federais. Apesar das críticas, são estas rodovias – ainda não totalmente modernizadas e duplicadas como se previa inicialmente – que ainda contribuem para o estado sobreviver no século 21

O jornalista José Wille, em vídeo que produziu para TV Bandeirantes, conta a epopeia da construção de rodovias no Paraná.

(Portal Memória Brasileira)

 

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