Requião, ame-o ou deixe-o

O jeito de Requião fazer política cobra seu preço. E pode ser muito alto para quem ainda, aos 76 anos de idade, pretende manter mais um mandato de senador.

Sempre na dianteira de todas as pesquisas de rejeição, ameaçado agora até de expulsão do PMDB e com a liderança contestada dentro do partido que formalmente comanda no Paraná, está perdendo força também junto aos prefeitos dos menores municípios do estado – seu tradicional reduto de votos.

Dos 77 prefeitos que o PMDB elegeu no ano passado – isto é, há cerca de apenas 10 meses, 30 já se desfiliaram ou já estão a caminho de cancelar suas fichas no partido e se filiar a outros – preferentemente para o PSB, PSDB e DEM, três legendas que fazem parte da base de Beto Richa.

Nessa debandada, claro, há muito daquilo que o PSDB, em seu programa partidário, chamou de “presidencialismo de cooptação” – com a diferença de que se dá na escala estadual.

Requião, porem, prefere seguir a cartilha do regime militar, que colocava os brasileiros para tomar decisões excludentes: “Brasil, ame-o ou deixe-o”. Do ponto de vista eleitoral, ele ainda aposta que o “ame-o” ainda é opção da maioria. A conferir.

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