A história de amor e ódio de Krajcberg com Curitiba

A história de amor e ódio de Krajcberg com CuritibaO escultor Frans Krajcberg, falecido nesta quarta-feira aos 96 anos, deixou para a posteridade uma história de amor e ódio com Curitiba.

Nascido na Polônia e radicado no Brasil, em 2004 Krajcberg doou ao município esculturas avaliadas em mais de R$ 28 milhões. A prefeitura, então, criou o espaço com o nome do artista para que o local fosse uma exposição permanente das obras de arte, no Jardim Botânico. No contrato de doação foi consignado que apenas Krajcberg poderia fazer qualquer restauração nas obras.

Em 2010, na gestão do então prefeito Beto Richa, porém, o artista acionou a Justiça pedindo que as esculturas fossem devolvidas e a doação anulada, por conta da situação precária do espaço. Apesar de negar a revogação da doação, a Justiça concedeu uma liminar para que ele pudesse restaurar as obras em Nova Viçosa, na Bahia, onde residia. Mas numa de suas últimas declarações, ainda ofendido, Krajcberg afirmou que Curitiba não receberia de volta nem mesmo “a poeira de suas obras”.

Desde a retirada do acervo, no entanto, o espaço em Curitiba ficou abandonado e sem manutenção. Parte da estrutura, como janelas e vasos sanitários, foram destruídos ou roubados, e as placas do teto foram danificadas. A prefeitura alega que demorou para iniciar os reparos porque está impedida de fazer qualquer manutenção até que o impasse judicial se resolva.

Em 2016, a prefeitura deu início aos reparos no Espaço Frans Krajcberg, local que estava abandonado desde 2010, quando as 110 esculturas do autor que dá nome ao espaço foram retiradas para restauro. Em meio a um impasse judicial, as obras ainda não retornaram ao espaço.

3 COMENTÁRIOS

  1. Ainda bem que alguns leitores se sentem a vontade para falar o que querem aqui, não como na Gazeta, onde as pessoas com um mínimo de três neurônios foram expulsas indiretamente, já que sentiam náuseas ao abrir o jornal e ver reportagens fabricadas sem pé nem cabeça e leitores destemperados, cheios de rancor, jornalistaas ide. Aqui, é um tipo de oásis para onde as pessoas ficam felizes só de saber que existe no deserto da informação, cultura, arte. Falando do Franz, acho que ficou puto mesmo é que nunca mais vamos ver as obras, e ninguém pode reclamar da prefeitura, que está alinhada com o governo federal: a arte bem precisa ser ensinada no ensino médio…pula isso…pra que gastar dinheiro cuidando de obras blá blá blá… entretanto…a cidade perde sim, devia afirmar, apesar de Temer, aqui as crianças farão Ed física, as prof vão ensinar história da arte e todas as formas de arte na escola, pq aqui temos isto como valor é temos o tesouro doado por Franz…só que não…o atual prefeito até gosta de arte, até valoriza( já que roubou obras que pertencem à cidade e não devolve) mas ele não se mexe para evidenciar o valor da arte nas escolas e não vai recuperar nunca mais as obras…do Franz…pois para a morte não tem saída.

  2. Reclamam, reclamam e reclamam!!! Cultura é exclusividade do poder público ? Sem a “verba pública”não se promove cultura? A BR-116 e a serventia da casa para os insatisfeitos!!!

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui